Anamnese é uma palavra de origem grega que remete à deusa mitológica Mnemosine, a personificação de memória, e o seu significado nada mais é que o ato de trazer algo à memória. Logo, qual a relação disso com a ficha de anamnese do paciente feita por nós profissionais da saúde? Toda!
Quando um paciente chega ao nosso consultório, a intenção é coletar o máximo de informações para iniciar o processo de diagnóstico e tratamento. Por essa razão, o ato de trazer algo à memória, nesse caso, são os motivos pelos quais o cliente foi em busca de nossos serviços.
Assim, para que a ficha de anamnese do paciente seja completa e não faltem informações para o diagnóstico e tratamento, são necessárias algumas etapas essenciais, as quais trouxemos neste artigo. Continue a leitura e continue.
Como Fazer uma Ficha de Anamnese Completa do Paciente
A ficha de anamnese é o primeiro contato entre o paciente e o profissional da saúde, em que as informações coletadas servem de base para o diagnóstico final e tratamento, se for o caso. Ou seja, é o momento de você conhecer melhor o seu paciente e os motivos que o levaram a marcar uma consulta com você.
Em geral, existem dois tipos de pacientes: aqueles que são fáceis de conversar, que falam bastante sobre o que estão sentindo e o seu histórico médico, e aqueles mais tímidos, que não conseguem se abrir tão facilmente.
Principalmente para os segundos, é necessário aplicar algumas estratégias para que se sintam confortáveis e forneçam todas as informações para uma ficha de anamnese do paciente completa. Para ajudar você nessa tarefa, separamos algumas dicas de como realizar tal façanha, confira.
A primeira é demonstrar interesse naquilo que o paciente está contando para você, nesse momento, a linguagem corporal é importante, portanto, foque apenas nele. Muitas vezes, o assunto pode ser desconfortável e, caso a pessoa sinta que o profissional não está interessado, dificilmente vai conseguir responder abertamente às perguntas.
A segunda dica é evitar interromper o paciente, atrapalhando constantemente a sua fala com perguntas. É importante deixar a pessoa seguir a própria linha de raciocínio, buscando informações em sua memória e as transmitindo com clareza a você.
Por fim, não foque apenas nos sintomas do paciente, busque entender quem ele é e todo o seu histórico. Dessa forma, você consegue ter uma visão ampliada, ao invés de se limitar apenas ao problema central e seus sintomas.
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7 Informações que Precisam Constar na Ficha de Avaliação
Partindo do princípio de que o cliente está se sentindo à vontade e fornecendo todas as informações que você precisa, a próxima etapa é reunir todos os dados de forma clara e precisa na ficha de anamnese do paciente. Lembre-se que essa ficha deve ser clara e objetiva, para que outros profissionais também possam compreendê-la.
Dessa maneira, uma ficha completa de anamnese do paciente deve conter, obrigatoriamente, 7 informações principais, que permitam uma visualização geral sobre quem é o paciente e quais os seus problemas, além de estar de acordo com o COFFITO. Confira a seguir quais são elas.
- Identificação
Como você deve imaginar, nesse primeiro item, o objetivo é identificar quem é o paciente, seu endereço, idade, telefone, onde nasceu, com quem mora, escolaridade… Enfim, tudo que ajude você a saber quem é essa pessoa e qual sua situação atual.
- Queixa principal
A queixa principal é o problema que motivou o paciente a procurar o seu auxílio. É importante que seja anotada da mesma maneira que o cliente relatou o problema, sem interferências.
- Histórico atual da doença
Nesse momento, você deve investigar todo o histórico cronológico da doença, quando começou e como ele a descreve. Você deve relatar tudo de forma muito específica, visando uma descrição completa do problema.
- Histórico médico
Vacinas, doenças anteriores, tratamentos já feitos e medicamentos utilizados no momento. Todas essas informações são importantes para compreender o que já foi feito até o momento e, em caso de uso de medicamentos contínuos, para indicar um tratamento que não seja conflituoso.
- Histórico familiar
Informações sobre problemas de saúde presentes em pais, irmãos, tios e avós são fundamentais para saber se o problema apresentado é causado por uma predisposição genética ou não.
- Hábitos
Os hábitos também são indicativos de possíveis problemas, portanto, é necessário saber informações como horas de sono, se é fumante, se consome álcool, quantas horas trabalha por dia, se pratica esportes, como é a alimentação… Enfim, o dia a dia do paciente.
- Revisão de sistemas
Por fim, a revisão de sistemas é a etapa de verificar como está o funcionamento do corpo do paciente, se tem dormido bem, como está a digestão, se sente cansaço… Enfim, analisar se todos os sistemas estão funcionando adequadamente.
Com todas essas informações, a ficha de anamnese do paciente fica completa, permitindo que você inicie o processo de diagnóstico e tratamento de forma adequada e mais assertiva.
Por que Profissionais da Saúde Optam por Softwares de Gestão Clínica?
Como visto anteriormente, a construção de uma ficha de anamnese do paciente completa é trabalhosa, já que são muitos itens que não podem ser esquecidos. Por esse motivo, diversos profissionais da saúde optam por fichas de avaliação disponíveis em softwares de gestão clínica, como a Efficlin.
A Efficlin tem disponível fichas de avaliação pré-prontas, próprias para profissionais da osteopatia, RPG, fisioterapia, pilates, educadores físicos e terapeutas corporais, cabendo ao profissional apenas o preenchimento. Para os profissionais que gostam de fazer as próprias fichas, é possível também criar fichas personalizadas.
Tal funcionalidade evita esquecimentos e garante que as informações estejam protegidas e devidamente arquivadas, já que tudo fica disponível em um software completamente integrado.
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