Na fisioterapia, o objetivo final de profissionais e pacientes é restaurar, manter e promover a mobilidade e funcionalidade do corpo. Dentro da prática, além das especialidades, também temos diferentes abordagens.
No artigo de hoje, vamos falar sobre a união entre hands on e hands off na prática da fisioterapia. Afinal, o paciente também tem responsabilidade na sua recuperação e na manutenção dos benefícios dessa prática. Essa abordagem nos lembra que, para um tratamento com maior eficácia, os esforços precisam vir de todas as partes.
Lista
Hands on: o que é?
Quando falamos no termo hands on, nos referimos ao trabalho que é realizado pelo fisioterapeuta: suas técnicas de tratamento manuais, como manipulação, massagem e mobilização articular.
O objetivo é melhorar a função física, aliviar a dor e promover a recuperação do paciente. Dessa forma, a abordagem envolve:
- Contato direto com o paciente, quando o profissional pode sentir diretamente as restrições no corpo do paciente e suas tensões. Isso permite uma avaliação mais precisa, corroborando com o sucesso do tratamento;
- Tratamento personalizado, onde há adaptação das técnicas de acordo com a resposta do paciente durante a sessão;
Hands off: o que é?
O hands off, por outro lado, fala sobre os métodos que não envolvem contato físico entre fisioterapeuta e paciente, mas que incluem práticas que podem ser realizadas fora do consultório para manter o sucesso do tratamento.
Normalmente, essa abordagem inclui exercícios guiados, um processo de educação do paciente e o uso da tecnologia. Aqui, também podemos falar sobre hábitos saudáveis de alimentação e saúde mental, que contribuem em algum grau com o bem-estar geral, por exemplo.
Seus benefícios incluem:
- Mais autonomia do paciente, onde ele participa ativamente da sua recuperação por meio de exercícios e técnicas que pode realizar por conta própria;
- Menor risco de agravamento de lesões, quando acompanhado pelo profissional;
- Mais educação e prevenção em relação à própria condição do paciente, que consegue prevenir futuras lesões ou complicações.
No hands off, o paciente é orientado pelo fisioterapeuta sobre exercícios que pode fazer para fortalecer os músculos e melhorar a sua mobilidade, além de posturas e técnicas de movimento que irão contribuir no processo de recuperação.
Essas estratégias são moldadas de acordo com o tratamento e as condições de cada paciente, e dependem de todas as partes para obter sucesso.
Hands on e hands off no mesmo tratamento: como funciona?
Combinar as abordagens e pensar em práticas para serem realizadas fora do consultório é a melhor maneira de maximizar os resultados do tratamento.
Assim, essas estratégias podem ser combinadas nessa ordem:
- Avaliação inicial com hands on: como qualquer tratamento na fisioterapia ele se inicia com uma avaliação física para identificar as áreas de restrição que precisam ser trabalhadas diretamente;
- Desenvolvimento de um plano de tratamento hands off: com base no que constatou até aqui, o fisioterapeuta pode criar um plano de tratamento para ser realizado pelo paciente, incluindo exercícios específicos e orientações para aplicá-los em casa;
- Sessões de reavaliação: monitorar o progresso do paciente em sessões regulares é essencial para ajustar o que é necessário e garantir o melhor resultado.
A recuperação também é tarefa do paciente!
Por fim, a abordagem hands on e hands off nos lembra que, por melhor que seja o profissional de fisioterapia, a recuperação completa e bem-sucedida também depende dos esforços do paciente.
Por isso, combinar técnicas é muito importante para otimizar o processo de recuperação e oferecer um atendimento de alta qualidade para chegar no sucesso do tratamento, por exemplo.
Para os profissionais que buscam excelência no atendimento, que tal contar com a ajuda da tecnologia? A EffiClin é um software de gestão que cuida de toda a parte burocrática, deixando mais tempo para cuidar do seu atendimento.